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Aécio conclama brasileiros para mudança

Aécio afirmou ser fundamental resgatar a ética no país. “Está na hora da decência tomar o lugar da irresponsabilidade”, disse.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Santa Catarina comemora crescimento de Aécio

Aécio diz que Marina é como torcedor que troca de time

Em comício no Paraná, Aécio faz convocação pela mudança do Brasil

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, encerrou, nesta quinta-feira (25/09), visitas a cinco cidades da região Sul do país com um comício em Pinhais (PR), que reuniu mais de 3.000 pessoas.

“Me deem a vitória que eu dou a vocês a Presidência da República”, conclamou Aécio, em discurso inflamado no qual assumiu o compromisso de retornar ao Paraná em novo ato de campanha. “Voltarei brevemente ao Paraná para iniciarmos nossa caminhada para o segundo turno.”

Dirigindo-se aos eleitores e lideranças políticas, Aécio afirmou ser fundamental resgatar a ética no país. “Está na hora da decência tomar o lugar da irresponsabilidade. Está na hora daqueles que fizeram do serviço público e dos cargos públicos instrumento para enriquecimento pessoal serem punidos exemplarmente”, afirmou ele.

Crescimento sistemático

Em entrevista à imprensa antes do comício, Aécio Neves ressaltou haver indicações de crescimento nas intenções de voto em seu favor em todas as regiões do país.

“Nossa candidatura é a única que vem crescendo de forma sistemática ao longo dos últimos dez dias, portanto, isso me dá uma confiança muito grande de que nós venceremos e estaremos no segundo turno, e, no segundo turno, prontos para encerrar esse ciclo de governo do PT”, afirmou. “Há uma onda crescendo. É a onda da razão. E essa onda começa pelo Sul.”

Paraná

Ao ser perguntado sobre a desproporção entre a arrecadação do Paraná e o apoio do governo federal ao Estado, Aécio Neves afirmou que a presidente Dilma Rousseff “passará para a história como a presidente da República que permitiu, por questões políticas mesquinhas, que o povo do Paraná fosse punido ao longo desses últimos anos”.

Para o presidenciável, “houve ação deliberada de bloqueio de recursos, dificuldade para financiamentos para empréstimos para o Estado do Paraná, enquanto Estados amigos do rei ou da rainha tinham facilidades ou para elas não foram criadas dificuldades”.

Petrobras

Em relação às irregularidades na gestão da PetrobrasAécio afirmou que não acredita que a presidente da República desconhecia o esquema de aparelhamento da estatal.

“Não acredito, sinceramente, que a presidente da República recebesse benefícios pecuniários dessa quadrilha que, segundo a Polícia Federal, se instaurou na Petrobras. Mas não é possível que ela não percebesse que o aparelhamento da Petrobras estava levando a este desfecho”, ressaltou ele.

Aécio destacou ainda que as delações premiadas devem “ir a fundo” no esclarecimento das irregularidades. “Quero que isso possa limpar e limpar de forma profunda o país”, afirmou. “Se eu vencer as eleições, eu irei a fundo para ver quem foram as pessoas e os grupos políticos que assaltaram as nossas empresas para que sejam punidos exemplarmente.”

O candidato alertou sobre as constantes mudanças de opinião da candidata Marina Silva, do PSB. Em relação à Dilma RousseffAécio acrescentou que ela perdeu as condições de governabilidade e que Marina ainda não as adquiriu.

“Nós temos um projeto para o Brasil. É um projeto consistente. A nossa vitória não é boa para o PSDB ou para os nossos aliados. Ela é, neste momento de imensa complexidade do quadro econômico brasileiro, fundamental para o Brasil.”

Ibope: Aécio cresce nos maiores colégios

Pesquisas do Ibope mostram redução dos índices da candidata nos 8 Estados com mais eleitores, onde vivem 70% dos votantes.

Eleições 2014

Fonte: O Estado de S.Paulo

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Marina perde fôlego nos maiores colégios

As mais recentes pesquisas do Ibope sobre a corrida presidencial nos oito maiores Estados do Brasil, que concentram quase 70% do eleitorado nacional, trouxeram más notícias para a campanha de Marina Silva: a candidata do PSB caiu ou oscilou para baixo em todos eles.

São Paulo é o Estado em que a queda foi das mais expressivas: em duas semanas, a taxa de intenção de votos de Marina passou de 38% para 32%. Em números absolutos, é como se a candidata do PSB tivesse perdido 1,6 milhão de eleitores, ou 115 mil por dia – o cálculo leva em conta o tamanho do eleitorado paulista e a taxa de abstenção verificada há quatro anos.

Apesar do recuo, Marina ainda lidera no maior colégio eleitoral do País. A presidente Dilma Rousseff, provável adversária da candidata do PSB no segundo turno, ficou estagnada, com 25%, enquanto o terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB), subiu quatro pontos porcentuais.

Na Bahia, quarto maior eleitorado, Marina tinha 28% das preferências há duas semanas – agora, a taxa passou para 23%. Lá, Dilma oscilou de 50% para 52% e ampliou a vantagem sobre a adversária de 22 para 29 pontos.

No Ceará, a queda de Marina foi de seis pontos (de 25% para 19%), mas o intervalo entre as pesquisas da série é maior: três semanas. No Estado, oitavo no ranking do eleitorado, Dilma têm 61% – um de seus três melhores desempenhos no País.

Há um equilíbrio entre as duas adversárias em Pernambuco, Estado onde Marina herdou a maior parte do eleitorado do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto, mas que também é um dos principais redutos do PT e terra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma semana, Dilma manteve os 39%, enquantoMarina oscilou para baixo, de 40% para 38%.

A candidata do PSB também perdeu pontos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Na última pesquisa nacional do Ibope, divulgada na terça-feira, a candidata do PSB oscilou de 30% para 29% em uma semana.

Conjunto. A consolidação das pesquisas do Ibope em todas as 27 unidades da Federação resulta em uma amostra nacional de 30 mil entrevistas – que foram devidamente ponderadas de acordo com o tamanho do eleitorado de cada Estado e a respectiva taxa de abstenção na eleição de 2010. Essa amostra expandida aponta Dilma com 37%, Marina com 27% eAécio com 17%.

Por essa projeção, a candidata do PT terminaria o primeiro turno com 43 milhões de votos, contra 32 milhões da concorrente do PSB e 20 milhões do tucano. Mas, como a evolução das intenções de voto têm mostrado, esses números devem mudar até o dia da eleição.

A pesquisa mais antiga entre as 27 unidades foi feita em 1.º de setembro, em Sergipe, e as nove mais recentes, na segunda e terça-feira passadas. Foram os casos das sondagens feitas justamente em alguns dos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas, Rio, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará – além de Santa Catarina e Distrito Federal.

Projeções. A planilha permite fazer projeções para o 2.º turno. Se a disputa se confirmar entre Dilma e Marina, quem terá mais chances de ser eleita? Isso vai depender, basicamente, de dois fatores: a vantagem que uma colocar sobre a outra no 1.º turno e o quanto cada uma vai converter de votos de Aécio.

No cenário atual, com Dilma abrindo 11 milhões de votos sobre Marina em 5 de outubro, a candidata do PSB precisaria converter mais de 70% dos apoiadores do tucano em eleitores seus no 2.º turno e torcer para que a petista não transforme mais do que 15% de quem votou em Aécio em neodilmistas no turno final. É mais do que Marina conseguiria hoje.

Segundo a pesquisa nacional do Ibope divulgada na terça-feira, Marina está convertendo 51% dos eleitores tucanos em seus eleitores na simulação de segundo turno contra Dilma. Pior para ela, essa taxa vem caindo nas últimas semanas: chegou a ser de 66% no começo de setembro. Dez dos 15 pontos que Marina perdeu migraram para o contingente de quem pretende anular ou votar em branco, e o resto tornou-se indeciso.

Já a taxa de conversão de Dilma tem se mantido constante. Desde o fim de agosto, a presidente tem conseguido converter de 15% a 18% de quem prefere Aécio no 1.º turno em eleitores que votariam nela no turno final contra Marina. Ou seja: quanto maior for a vantagem que a presidente abrir sobre a rival em 5 de outubro, mais difícil será para Marina virar 21 dias depois.

Lava-Jato: Tesoureiro do PT é delatado por advogado

Em depoimento à PF, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa delatou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Vaccari já tinha sido citado por Paulo Roberto Costa na lista dos que beneficiados por esquema de corrupção na Petrobras.

Fonte: O Globo

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Advogado diz que Vaccari frequentava empresa usada por doleiro e tratava de fundos de pensão

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e a contadora Meire Poza não foram os únicos a delatar relações suspeitas de políticos com o doleiro Alberto Youssef e com empreiteiras que têm contratos com a maior estatal brasileira. Em depoimento à Polícia Federal, o advogado Carlos Alberto Pereira Costa, um dos principais auxiliares de Youssef, afirmou que vários políticos frequentavam a GFD Investimentos, uma das empresas criadas pelo doleiro para movimentar dinheiro supostamente ilegal.

Ele disse também que o tesoureiro do PTJoão Vaccari Neto, costumava frequentar a CSA Project Finance Consultoria e Intermediação de Negócios Empresariais. A empresa está em nome de Cláudio Augusto Mente, mas teria sido usada por Youssef para lavar o dinheiro recebido do mensalão do PT pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010.

Segundo a testemunha, Vaccari fazia contatos diretamente com Cláudio Mente, um dos sócios de Janene na CSA Project, e não com Youssef. Seriam encontros para tratar de negócios com fundos de pensão. As reuniões teriam ocorrido entre 2005 e 2006. De acordo com a revista “Veja”, Vaccari já tinha sido citado por Paulo Roberto Costa na lista dos que beneficiados por esquema de corrupção na Petrobras.

O testemunho de Carlos Costa é considerado fundamental para desvendar parte das relações de Youssef com políticos e empreiteiras contratadas pela PetrobrasCarlos Costa era administrador da GFD e, nessa condição, acompanhou boa parte da movimentação financeira e dos contatos políticos e empresariais de Youssef.

Entre os políticos, Costa delatou os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ele apontou ainda Youssef como sócio de donos da UTC, construtora criada por ex-diretores da OAS, em vários empreendimentos.

Preso em 17 de março, Costa estava detido até a última segunda-feira. Ele só foi solto porque decidiu colaborar com as investigações e delatar para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal como operava parte da máquina usada por Youssef para movimentar dinheiro.

Ao todo, Carlos Costa prestou 10 depoimentos e deve voltar a dar mais explicações aos investigadores. Na terça-feira, depois de deixar a prisão, ele retornou para São Paulo, onde mora. Num dos depoimentos, o ex-administrador disse que a GFD pagou um helicóptero para Argôlo. O deputado já é alvo de uma investigação determinada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Carlos Costa relatou também detalhes da relação de Youssef com algumas empreiteiras que têm contratos com a Petrobras. Num dos interrogatórios, ele disse que Camargo Corrêa, Mendes Júnior, OAS e Sanko Sider fizeram pagamentos diretos à GFD por serviços fictícios de consultoria.

Segundo ele, Youssef dizia que os contratos eram uma forma de dar aparência legal a comissões recebidas da6s empresas. A GFD não teria prestado qualquer serviço às empreiteiras. Desde o início do escândalo, as empresas vêm negando irregularidades em transações com a GFD e a MO, outra empresa usada por Youssef para movimentar parte de dinheiro. A Sanko Sider, que vende tubulações, também contratou os serviços das empresas de fachada do doleiro.

Procurado pelo GLOBO, o advogado Rodrigo Castor Mattos negou que Carlos Costa tenha feito delação premiada. Segundo ele, o ex-administrador apenas decidiu colaborar. A delação implicaria no ressarcimento a danos causados aos cofres públicos, e o ex-administrador não teria condições de honrar compromissos desta natureza. Com a colaboração, ele pode ter redução de um sexto da pena, caso seja condenado. Se fizesse delação, a punição poderia ser reduzida em dois terços. Mattos disse ainda que Carlos Costa era administrador, mas não partilhava as receitas da GFD com Youssef.

— Desde 2011 e 2012, ele dizia que não concordava com aqueles negócios (supostamente ilegais) e que vinha tentando sair da empresa — afirmou Mattos.

Por intermédio da assessoria de imprensa do PT, Vaccari disse que, de fato, esteve na CSA para conversar com Cláudio Mente. Segundo ele, os dois são amigos. O PT sustenta que Mente é consultor financeiro e que, no período em que se davam os encontros, entre 2005 e 2006, Vaccari era sindicalista e não tesoureiro do partido. Vaccari sustenta ainda que nunca fez qualquer negócio com Mente.

Em nota, a assessoria do PT diz que Vaccari “repudia as inverdades que estão sendo veiculadas e que são baseadas apenas no depoimento de um advogado que afirmou que provavelmente ele trataria de questões relacionadas à empresa CSA”.

André Vargas e Luiz Argôlo não retornaram as ligações do GLOBO. Hoje, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deverá interrogar novamente a contadora Meire Poza. Ela deverá depor como testemunha de acusação no processo em que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, é acusado de destruir provas sobre supostas ligações dele comYoussef e a lavagem de dinheiro de empreiteiras e campanhas eleitorais. Meire, que mora em São Paulo, será interrogada por videoconferência.

Nessa quinta-feira, depois de se manter calado na CPMI da PetrobrasCosta foi levado de volta para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ele deverá permanecer preso para prestar novos depoimentos e apresentar ou indicar onde as provas das acusações que fez contra políticos podem ser obtidas. Ele já teria citado mais de 25 políticos ligados a desvios na Petrobras.

Paulo Roberto Costa foi indicado para a diretoria da Petrobras pelo PP em 2004 e permaneceu no cargo até 2012. Em 29 de agosto, depois de forte pressão da família, o ex-diretor decidiu fazer um acordo de delação premiada e contar o que sabe sobre supostas fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras. Antes do primeiro depoimento, ele convidou Youssef, até então seu colega de cela, para também fazer acordo de delação.

Youssef recusou e, desde então, os dois estão em celas separadas. Para o Ministério Público Federal, a delação do doleiro é uma questão de tempo. Ele também está sob pressão da família. Quatro dos cinco advogados que o defendem, já se manifestaram a favor da delação. Semana passada, Antônio Figueiredo Basto, advogado de Youssef, disse, pela primeira vez, que não descartava acordo com o Ministério Público.

Figueiredo é o único dos advogados do doleiro que se opõe à delação. Diz também que Youssef não quer acordo. Mas, ainda assim, se mudar de ideia teria o direito de seguir caminho parecido com o de Paulo Roberto Costa e, com isso, receber eventuais benefícios da Justiça. Na terça-feira, Basto acrescentou outro motivo a favor da delação:

— Ele (Youssef) está cercado de delatores.

Nessa quinta-feira, o juiz Moro decidiu mandar Renê Luiz Pereira, um dos réus da Lava-Jato acusado de tráfico de drogas e lavagem, para o presídio federal de Catanduvas.