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Cemig deve rever cronograma do Gasoduto

As obras teriam início em agosto, mas só a partir da aprovação da PEC, que a GNF poderia se tornar parceira da companhia na construção.

Gasoduto do Triângulo Mineiro

Fonte: Estado de Minas

Cemig deve rever prazo de gasoduto

Impasse legislativo pode obrigar empresa a negociar entrega da obra no Triângulo, mas licenciamento já está sendo adiantado

Em reunião para divulgar resultados do segundo trimestre desse ano, quando anunciou lucro líquido de R$ 741 milhões, alta de 20% frente ao segundo trimestre de 2013, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) admitiu que vai haver mudanças no cronograma de obras do gasoduto que servirá à fábrica de amônia da Petrobras, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. As mudanças podem gerar atrasos na construção do empreendimento, que vai ligar Queluzito, na Região Central, a Uberaba, no Triângulo Mineiro. Como a polêmica Proposta de Emenda Constitucional (PEC 68) só deve voltar à pauta da Assembleia Legislativa após aseleições (outubro ou novembro), os prazos para a finalização da obra, que deve estar pronta seis meses antes de a planta entrar em operação, em 2017, podem precisar ser renegociados com a Petrobras, informou ontem o diretor de relações institucionais da companhia, Luiz Henrique Michalick.

A intenção é que as obras do gasoduto, que vão consumir cerca de R$ 1,8 bilhão, tivessem início esse mês, mas só a partir da aprovação da PEC (que autorizaria a privatização de uma empresa de economia mista ou pública) é que a espanhola Gás Natural Fenosa (GNF) poderia se tornar parceira da companhia na construção do empreendimento. Segundo Luiz Henrique Michalick, para compensar o atraso, a Cemig vem tentando dar continuidade a projetos que independem da PEC, como as licenças ambientais e projeto executivo. “Ogasoduto será feito e a principal região beneficiada será o Triângulo Mineiro, onde há articulações com os partidos para a PEC ser aprovada.” A atual legislação não permite a participação de empresas privadas na sociedade.

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, destacou que os resultados da companhia estão diretamente ligados a investimentos e apontou preocupação com a elevação de custos da energia, sem estimar no entanto, se a inflação na conta de luz dos consumidores residenciais em 2015 será superior aos 14% que os mineiros arcaram esse ano. Segundo ele, a Cemig Distribuidora, a despeito do resultado positivo, foi afetada pela pressão da alta de preços. No segundo trimestre, a distribuidora ampliou em 4,3% o volume de fornecimento bruto de energia elétrica, o consumo rural disparou, com alta de 20,3%, enquanto o consumo residencial teve alta de 3,2%, o comércio e serviços, 4,6% e aindústria 0,4%. “Com as chuvas aquém da média, foram utilizados mais sistemas de irrigação, com maior uso de energia no campo”, apontou. No primeiro semestre, o lucro líquido da Cemig registrou alta de 34% frente ao mesmo período em 2013, somando R$ 508 milhões.

USINAS Sobre a escassez de chuvas e a situação crítica do reservatório de Três Marias, que já está próximo de 8% de sua capacidade, a Cemig informou que a expectativa é que a última turbina em funcionamento só deve desligada quando não houver condição técnica, o que, segundo especialistas do setor ouvidos pelo Estado de Minas, ocorre em torno de 4%. “Caso o desligamento ocorra, não haverá desabastecimento porque o sistema é integrado”, apontou Rolla. O executivo também comentou que, diante da recomendação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que o governo não renove o prazo de vigência da concessão da Usina Hidrelétrica São Simão (Rio Paranaíba), que vence em janeiro do ano que vem, a Companhia irá disputar na na Justiça a concessão, assim como ocorreu com a hidrelétrica de Jaguara, localizada no Rio Grande, no Triângulo Mineiro.

Cemig lucra 20% a mais no segundo trimestre

Lucro da estatal foi de R$ 740,9 milhões. Resultado foi influenciado pelos ganhos com venda de energia no curto prazo.

Fonte: O Tempo

Lucro da Cemig cresce 20%

Mesmo com crise no setor, estatal amplia ganhos com venda de energia com preço valorizado

JULIANA GONTIJO

Em meio à crise do setor energético, a Cemig lucrou R$ 740,9 milhões, 20% a mais no segundo trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado. E foi exatamente a crise que deu um empurrão, pois o resultado foi influenciado pelos ganhos com venda de energia no curto prazo. Com a baixa oferta e o preço valorizado, a receita da companhia com transações nesse mercado subiu mais de três vezes, somando R$ 940,37 milhões no segundo trimestre. Isso foi possível porque a empresa tinha maior disponibilidade de energia para liquidar e o preço de venda dessa energia (PLD) ficou bem mais alto que no ano passado.

O diretor de finanças e relações com investidores da CemigLuiz Fernando Rolla, afirmou que o resultado está mais relacionado à estratégia comercial e ao aumento da produtividade do que à situação conjuntural. “Só o preço da energia não nos levaria ao lucro que conseguimos”, justifica.

A empresa também teve aumento na receita com energia vendida para os consumidores finais de 21,5%, para R$ 3,74 bilhões. Entretanto, conforme a companhia, os custos e as despesas operacionais aumentaram 27,31%, para R$ 3,4 bilhões, em grande parte pelo crescimento dos gastos com energia comprada para a revenda. O aumento com essa despesa foi de 43,58%, para R$ 1,87 bilhão.

As companhias que atuam no segmento de distribuição estão sentindo a alta com os custos, pois tiveram que adquirir eletricidade para atender os seus mercados. Os preços estavam altos por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, além do impacto da geração térmica.

São Simão. A Usina de São Simão, localizada no Rio Paranaíba, entre Minas Gerais e Goiás, que pertence à Cemig, deve seguir o mesmo caminho da usina hidrelétrica de Jaguara, situada no Rio Grande, entre Minas Gerais e São Paulo, ou seja, a Justiça, conforme o diretor de finanças e relações com investidores, Luiz Fernando Rolla.

No começo de agosto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se posicionou) contra o pedido de prorrogação feito pela Cemig, por mais 20 anos, da concessão da hidrelétrica de São Simão, que administra desde 1965. A avaliação será encaminhada agora ao Ministério de Minas e Energia, que tem a palavra final. E a aposta da Cemig é que a companhia mineira, assim como aconteceu com Jaguara, receberá um “não”.

Na Justiça

STF. No caso de Jaguara, um pedido de vista no STF suspendeu o julgamento para saber se a Cemig pode prorrogar a concessão da usina, que terminou no dia 28 de agosto de 2013.

O que é Exposição involuntária:

Com a MP 579, o governo determinou que as geradoras antecipassem a renovação de concessões que venceriam em 2017. Em troca, teriam que vender energia a R$ 30 o Mwh, enquanto no mercado custava R$ 100. Nem todas aceitaram. Faltou energia e faltou chuva para gerar mais. Sem ter de quem comprar, as distribuidoras ficaram expostas.

Energia Limpa: Cemig amplia geração de energia eólica. Investimento em enegia limpa reduz o impacto de danos ambientais e sociais.

Energia Limpa para Minas

 Energia Limpa: Cemig amplia geração eólica

Energia Limpa: Cemig amplia geração eólica

Fonte: Marta Vieira – Estado de Minas

Energia limpa chega a Minas

Por meio da Renova, estado investirá na instalação de torres eólicas. Capitão Enéas teria firmado acordo para usina solar

Oportunidades para a geração de energia limpa e renovável começam a dar os primeiros frutos no estado. A Renova Energia, braço de investimentos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)no segmento, por meio da distribuidora carioca Light, iniciou estudos de prospecção do potencial em terras mineiras para a produção do insumo a partir dos ventos(geração eólica). O levantamento completou seis meses de trabalho na identificação de áreas da Região Central e do Noroeste mineiro, onde a empresa pretende instalar torres de medição, informou o diretor-presidente da Renova, Mathias Becker. Na semana passada, a Prefeitura de Capitão Enéas, no Norte, anunciou ter firmado protocolo de intenções com a chinesa Sky Solar para a construção de uma usina de eletricidade obtida da luz do sol na cidade de 14,7 mil habitantes.

Os trabalhos da Renova para medição da capacidade de geração eólica em Minas devem se estender por um ano, até que a empresa confirme a perspectiva de produção de 700 megawatts. Segundo o presidente da empresa especializada em fontes renováveis, a primeira companhia do setor a listar seu capital em bolsa, os levantamentos no estado deslancharam com a firme parceria da Cemig. A concessionária mineira aumentou sua participação na Light Energia no ano passado, de 26% para 32%, que, por sua vez detém 26,2% do capital total da Renova.

“Os olhos da Renova se abriram de maneira importante para Minas Gerais“, disse Mathias Becker. Ele acredita que uma vez confirmado o potencial de geração de energia eólica com o qual a empresa trabalha, o insumo poderá ser comercializado entre o fim do ano que vem e a primeira metade de 2014. Depois de identificar regiões propícias com base na consulta àsmapas eólicos, a Renova determinou alvos, que prefere manter sob sigilo, onde iniciou a etapa de negociação para arrendamento de terras. Os próximos passos são a instalação de torres de medição e o construção do desenho de um parque eólico.

interesse da Cemig no aproveitamento de fontes renovavéis decorre da própria dificuldade de aprovação de empreendimentos hidrelétricos, diante das exigências ambientais e das questões sociais, de acordo com o gerente de Alternativas Energéticas da companhia, Marco Aurélio Dumont Porto. ”A demanda de energia aumenta na proporção do aquecimento daeconomia, portanto temos que criar alternativas para esse crescimento. Excluindo-se a energia eólica, que tem tarifas competitivas com a hidráulica, todas as demais fontes renováveis passam por um amadurecimento”, afirma o executivo.

Renova já tem contrato firmado para fornecimento de 400 MW de energia eólica à Light Energia a partir de 2014. Investimentos orçados em R$ 1,2 bilhão estão sendo concluídos na montagem do primeiro complexo eólico na Bahia, que será o maior da América Latina. De acordo com Becker, as últimas sete torres de geração de energia, de um total de 184, serão concluídas até a semana que vem. A capacidade é de geração é de 294 MW.

O que nos interessa
Preservação do meio ambiente

Como fontes renováveis, as energias eólica e solar ajudam a preservar o meio ambiente e contribuem para a redução da dependência do país dos combustíveis fósseis, a exemplo do carvão e do petróleo, responsáveis por emissão de parte dos gases que causam o efeito estufa. A luz solar e o vento podem também ser usados em complementação às usinas hidrelétricas, com potencial já bastante aproveitado no país e em outras nações. Conforme estudos publicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil é privilegiado em ventos, que se caracterizam por uma presença duas vezes mais intensa que a média nacional.

Energia limpa – Link da matéria: http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2012/06/15/interna_economia,39581/energia-limpa-chega-a-minas.shtml