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Campanha de Aécio no segundo turno terá início em São Paulo

Aécio: Fiz questão de que o primeiro ato de rua da nossa campanha, nesse segundo turno, fosse em São Paulo e fosse com os trabalhadores.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

São Paulo (SP) – 07-10-14

Assuntos: eleições 2014; compromissos; PSB

Sobre agenda em SP e compromissos com trabalhadores.

Fiz questão de que o primeiro ato de rua da nossa campanha, nesse segundo turno, fosse em São Paulo e fosse com os trabalhadores. Porque o nosso governo será o governo da retomada do crescimento, da valorização do emprego, do controle da inflação. E quero aqui, ao lado do governador Geraldo Alckmin, do senador José Serra, agradecer a todos aqueles que nos ajudaram a ter um extraordinário resultado no primeiro turno.

Vamos continuar, desde o primeiro dia, defendendo aquilo em que acreditamos e mostrando que temos o melhor projeto para o Brasil. A minha candidatura, a partir desse instante, não é mais a candidatura de um partido político ou de uma coligação. A minha candidatura é a candidatura que representa um sentimento amplo de mudança que hoje permeia a sociedade brasileira.

Estou pronto para liderar um projeto em favor do Brasil, em favor de uma nova política, em favor de uma construção coletiva. E, para isso, reitero aqui aquilo que tenho dito nas várias reuniões das quais participo. A nossa proposta de governo é uma proposta sempre aberta a novas contribuições. Até porque um programa de governo é uma obra que não termina nunca. É uma construção permanente, sempre aberta a aprimoramentos. E é isso que construiremos a partir desses próximos dias, com nossos compromissos cada vez mais explícitos no campo da sustentabilidade, no campo da melhoria da qualidade da educação, avançando sempre na direção da escola de tempo integral.

Vamos construir um projeto que seja da maioria dos brasileiros. Estou extremamente otimista para que, nessas próximas semanas, façamos uma campanha à altura da expectativa dos brasileiros. Da minha parte, farei a campanha propositiva, campanha que fala de valores, mas a campanha que respeita o adversário.

Sobre o fim da reeleição e convergência com o desejo de Marina Silva.

Essa proposta está já nas nossas diretrizes, eu defendo há muito tempo. Acredito que o mandato de cinco anos e a coincidência das eleições é um avanço. Eu vejo, inclusive, que há convergências importantes entre as propostas do programa de governo da candidata Marina e as nossas. Agora, essa é uma questão que não depende de mim. Essa é uma questão em que temos que respeitar o tempo e as discussões internas de cada um daqueles que se posicionaram em outra direção no primeiro turno. O segundo turno é sim o momento das convergências, é o momento das aproximações. Estou muito sereno. Vou continuar defendendo aquilo em que acredito e vamos aguardar, com muito respeito, a movimentação dos outros candidatos.

Sobre o próximo mandato.

Sou a favor do mandato de cinco anos sem reeleição para todos os cargos públicos. A questão desse [próximo] mandato em especial tem que ser discutida no Congresso por uma razão específica. Não estamos falando do fim da reeleição para presidente da República apenas, em que a decisão unilateral do candidato resolveria o problema. Estamos falando de reeleição de governadores e de reeleição de prefeitos. Então, precisa haver um entendimento noCongresso Nacional em relação a isso. Mas a tese do fim da reeleição e mandato de cinco anos é uma tese que advogo e defendo há muitos anos.

Acredito que cinco anos é um bom tempo para um mandato. Já tinha muitas dúvidas sobre a questão da reeleição. Foi uma experiência – votamos a favor –, uma experiência que o Brasil viveu, mas nada impede que você evolua. A minha posição é essa. Acho que a presidente Dilma acabou por desmoralizar a reeleição com essa mistura sem limites entre o público, o privado e o partidário, como assistimos nessa eleição. Se eu já tinha algumas dúvidas sobre a possibilidade e as vantagens da reeleição, eu acho que a presidente Dilma acabou por desmoralizá-la.

Sobre possibilidade de reeleição para o próximo presidente.

É uma questão para ser discutida. Não morro de amores pela reeleição. Agora, estamos falando em teses, estamos falando em projetos para o Brasil. Repito: defendo a coincidência dos mandatos e isso, obviamente, envolve outras negociações, como com prefeitos, com parlamentares, claro, e com governadores de Estado. Não é uma decisão unilateral de um candidato à Presidência da República.

Sobre Beto Albuquerque

Falei por telefone com o Beto e apenas uma palavra de amigo. Cumprimentei pelo desempenho, como falei ontem por telefone com a candidata Marina e agradeci o seu telefonema. Vamos ter tranquilidade. Agora é hora de os partidos discutirem internamente. Cada uma dessas forças tem o seu sistema de decisão, tem os seus colegiados. Seria estranho que não os ouvissem. Vamos aguardar com muita serenidade.

Repito aqui para vocês, estou imensamente feliz com o resultado que tivemos. Agradecido a todos os brasileiros, e faço isso através do governador Geraldo Alckmin, do companheiroJosé Serra. Amanhã, em Brasília, a partir das 15h30, estarei reunindo nossos companheiros de todo o Brasil e vamos fazer ali um grande esforço, uma grande movimentação, já para que cheguemos no segundo turno na frente e vençamos as eleições

Sobre os participantes da reunião.

Todos os que participaram conosco dessa eleição, vitoriosos ou não. Vamos fazer uma grande movimentação a partir de amanhã em Brasília para que a mobilização que houve no primeiro turno não diminua no segundo turno, ao contrário. Será um momento de confraternização entre os nossos companheiros e de reafirmação dos nossos compromissos. Não paremos um minuto sequer.

Aécio: Bolsa Família vai reinserir no mercado de trabalho

Aécio: Bolsa Família será mantido por seis meses para os beneficiários que estiverem trabalhando com carteira assinada.

Aécio Neves: apresenta 2º projeto de lei do Bolsa Família

Fonte: Folha de S.Paulo 

Aécio propõe 2ª mudança no Bolsa Família em uma semana

De olho em 2014, tucano mira principal plataforma eleitoral do PT 

De olho na eleição presidencial de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou ontem no Senado seu segundo projeto relacionado ao Bolsa Família em menos de uma semana. A proposta mantém o pagamento do programa para chefes de família que conseguirem um emprego com carteira assinada.

Pela proposta, os favorecidos receberão o benefício por seis meses após empregados. As regras atuais suspendem o pagamento se o beneficiário conquistar emprego.

Aécio disse que sua proposta é um “estímulo” para que os inscritos possam se reinserir no mercado de trabalho.

“O programa deve ser visto sempre como ponto de partida e não –como compreende o PT– um ponto de chegada. Por isso, o estímulo àquelas famílias que recebem o cartão, para que possam eventualmente se reintegrar no mercado de forma permanente.”

Questionado se o benefício não poderá onerar as contas públicas, o senador disse que a proposta é uma “ousadia” e vai impedir que os beneficiários fiquem “acomodados”.

Para que a proposta entre em vigor, ela tem que ser aprovada por Senado e Câmara.

É a segunda proposta apresentada pelo tucano relacionada ao Bolsa Família em menos de uma semana. O programa é o carro-chefe da campanha da presidente Dilma Rousseff, que deve ser adversária do senador na eleição.

Na semana passada, Aécio apresentou uma proposta que transforma o Bolsa Família em programa de Estado.

Pelo projeto, o benefício –que é a principal bandeira eleitoral da presidente– seria incorporado à Loas (Lei Orgânica de Assistência Social) para se tornar permanente, atrelado às políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país.

O projeto do tucano foi uma reação às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que, se a oposição assumir o comando do país, poderá extinguir o Bolsa Família.

Inovação Social e o Banco Travessia: Em Minas, Anastasia cria novo modelo de inclusão de pobres por meio da educação e trabalho

Em artigo para o jornal O Globo, Governador de Minas, Antonio Anastasia, fala sobre novo programa social que ressalta a autonomia e permite a mobilidade social. O Banco Travessia chegou para inovar e cria a porta de saída para famílias que são apoiadas pelas políticas sociais implementadas em Minas Gerais

Travessia

Fonte: Artigo Antonio Anastasia – O Globo

Desde a “Odisseia” de Homero, com Ulisses, a palavra travessia tornou-se expressão de luta e de superação. Em Minas Gerais, travessia aparece como lição de sabedoria no cenário do “Grande Sertão: Veredas”. Com Riobaldo, ela representa o aprendizado maior da vida: “O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe pra gente é no meio da travessia.”

O Banco Travessia, que o governo de Minas lançou esta semana, visa exatamente a promover a travessia da pobreza para a inclusão social. Seus “correntistas” são famílias que vivem hoje marginalizadas e que devem alcançar a outra margem por via da educação, da formação profissional e do acesso ao emprego.

Nesta concepção, inclusão não significa apenas estar inserido em projetos e programas sociais, mas uma conquista que permita à família, a partir de sólidas políticas públicas, ir em busca de sua autonomia e mobilidade social.

Em Minas Gerais, a superação real da pobreza ganhou impulso com a implantação, em 2007, do programa Poupança Jovem. Mais de 70 mil jovens do ensino médio já foram por ele atendidos até agora. Para exemplificar sua operação, cada estudante nele inscrito ganha R$ 1 mil por ano de estudos concluídos. Ao fim do ensino médio, o jovem pode sacar, portanto, R$ 3 mil e usá-los livremente.

“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe pra gente é no meio da travessia”

Com esse incentivo, e levando-se em conta que os jovens só podem sacar sua poupança com o diploma de ensino médio na mão, houve um aumento de 40% na formação completa nesse grau de ensino. Na realidade, são feitas, no caso, duas poupanças: a financeira e a que proporciona a formação do jovem para a vida.

O êxito do Poupança Jovem nos levou a avançar em novas propostas de superação da pobreza de forma sustentável. Daí nasceu a ideia fundadora do Banco Travessia, com o objetivo final de promover a mobilidade social dos seus participantes e agregar ativos culturais e educacionais à vida das pessoas. Seu propósito é o de que os membros de famílias pobres terminem o ensino fundamental, alcancem o ensino médio, cheguem à faculdade e tenham um bom emprego.

Com foco no futuro, o Travessia proporciona à família que nele se inscreve fazer uma poupança de até R$ 5 mil em até três anos. Sua moeda também se chama “travessia”. Se um pai, por exemplo, volta a estudar no ensino fundamental, são creditadas na conta da família 150 travessias. Se um filho terminar o curso fundamental, são creditadas outras 250 travessias. Se o aluno passou direto no ano escolar, ganha 75 travessias e, se a mãe ingressar num programa de alfabetização, a família tem um crédito de 150 travessias. A cada novo compromisso que a família assumir para aumentar a sua escolaridade ou fazer cursos de capacitação, os créditos se ampliam na sua conta do Banco Travessia. Ao final, esses créditos são convertidos em reais e liberados à família.

Esta é uma mais uma estratégia de Minas Gerais para garantir educação, renda, mobilidade social e superação de fato da pobreza. Como ensina, outra vez, Riobaldo: “Existe é o homem humano. Travessia.”

ANTONIO ANASTASIA é governador do Estado de Minas Gerais (PSDB).

Política de investimentos privados criada por Aécio Neves e Antonio Anastasia coloca Minas como o 2º Estado que mais gera emprego no Brasil

Minas tem o 2° melhor resultado do País em geração de empregos no semestre

Fonte: PSDB-MG

Política de atração de investimentos privados do Governo do Estado também impulsiona um crescimento da geração de emprego nas cidades do interior de Minas

Minas Gerais atingiu o segundo melhor resultado em geração de empregos do País no primeiro semestre de 2010, com um crescimento de 6,64%, o que representou a criação de 232.572 vagas formais. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (15/07) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.  De acordo com o cadastro, em número de vagas criadas, o desempenho de Minas neste primeiro semestre é o seu melhor resultado em toda a série histórica do Caged, que se iniciou em 2003.

O resultado também mostra que a política do Governo do Estado para atração de investimentos privados em todas as regiões de Minas proporcionou um crescimento de 8,07% na geração de emprego nos municípios do interior. No primeiro semestre foram gerados 172.376 postos.

Já na Região Metropolitana, o destaque foi Belo Horizonte com um aumento de 4,41%, ou mais 60.196 postos. Entre os setores que mais se destacaram na criação de postos de trabalhos estão a Agropecuária, com mais 21.839 postos; Serviços, (+6.727 postos); Indústria de Transformação (+4.560 postos); Comércio (+3.016 postos) e Construção Civil (+2.255 postos).

Investimentos

O desempenho da geração de empregos é mais um fator que, aliado à credibilidade institucional, à gestão eficiente, transparência e parcerias com diversos setores da sociedade têm ampliado o interesse de grupos privados de investir em Minas. Apenas no primeiro semestre do ano, foram anunciados investimentos privados de R$ 38,43 bilhões distribuídos por diversas cadeias produtivas em Minas Gerais , gerando 37 mil empregos diretos e mais de 95 mil empregos indiretos, segundo o Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI).

Os números mostram que a economia mineira iniciou 2010 em franco processo de recuperação, superados os efeitos da crise financeira que abalou os mercados mundiais a partir de setembro de 2008.

Geração de Emprego – Minas Gerais – Caged 1º Semestre

Crescimento no País – 4,46%

Região Sudeste – 4,96%

Minas Gerais – 6,64%

O resultado de Minas Gerais no 1º semestre de 2010 foi o melhor do Estado em toda a série histórica do Caged, que se iniciou em 2003

Mercado trabalho de Minas se recupera da crise e dependentes do seguro desemprego cai 20%

Mercado de trabalho se recupera da crise

Fonte: Zu Moreira – O Tempo

Minas tem queda de 20% no número de beneficiários

Até abril, 274,7 mil pessoas receberam o seguro, contra 342,7 mil em 2009

Indicadores do mercado de trabalho indicam que Minas Gerais já superou os efeitos negativos da crise financeira internacional. Um termômetro é o número de beneficiados pelo seguro-desemprego no Estado, que apresentou queda de 20% de janeiro a abril deste ano (último dado disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE). Nesse período 272,7 mil desempregados receberam parcelas do benefício, contra 342,7 mil entre janeiro a abril de 2009.

O montante pago pelo governo federal também apresentou recuo, embora menor em função do aumento do salário mínimo. Até abril deste ano o MTE desembolsou cerca de R$ 679,3 milhões para pagar o seguro-desemprego, R$ 23,2 milhões a menos que em igual período do ano anterior, segundo levantamento do órgão federal.

Com a demissão em massa em setores fortemente atingidos pela crise, houve uma corrida de trabalhadores em busca do benefício. O governo federal chegou a autorizar, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, o pagamento de uma sétima parcela, para minimizar os efeitos do desemprego nos segmentos industriais. Em Belo Horizonte, o posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine) da Praça Sete, no centro da cidade, chegou a abrir no fim de semana para agilizar os pedidos de entrada no seguro-desemprego.

Para o coordenador do Observatório do Trabalho da UFMG, Carlos Roberto Rocha, a postura do governo federal em fortalecer o mercado interno atenuou os efeitos da crise no país, garantindo a manutenção de postos de trabalho. Já o coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pelo Dieese, Mário Rodarte, avalia que os últimos indicadores da pesquisa mostram o desaquecimento do setor industrial no Estado. No entanto, isso não indica que haverá aumento da taxa de desemprego. “Apostamos em um crescimento moderado da economia com relativa estabilidade do nível de emprego”, completa. Em maio, a taxa de desempregados ficou em 9,6%, a menor desde 1996. Nos meses de maio, junho e julho de 2009 a taxa era de 11%, segundo Rodarte.

Número de demitidos é bem menor

Um dos mais afetados pela crise financeira internacional, o polo industrial de Betim também dá sinais de recuperação. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e região, a média de demissões no primeiro semestre deste ano foi de 370 desligamentos, contra 834 no primeiro semestre do ano passado.
“Houve uma recuperação, mas há espaço para novas contratações, porque a utilização de hora-extra continua em alta”, afirma o presidente do sindicato, Marcelino da Rocha.

Taxa de desemprego cai e se iguala à de janeiro

Em maio, a taxa de desemprego total na região metropolitana de Belo Horizonte passou de 9,9% para 9,6%. A taxa é a mesma de janeiro de 2010, quando foi registrado o menor percentual em 11 meses.

Entre abril e maio, o desemprego passou de 8% para 7,9%. O número de ocupados na região metropolitana diminuiu em relação ao mês anterior, sendo estimado em 2.248 mil trabalhadores. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada ontem pela Fundação João Pinheiro.

Na comparação com abril, o comércio gerou 5.000 postos de trabalho, enquanto a indústria apresentou retração de 11 mil ocupações.

Projeção. O diretor de política econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, afirmou ontem, na divulgação do relatório de inflação do segundo trimestre, que a taxa de desemprego média de 2010 no país deve ficar em torno de 7%.

Fonte:  O Tempo
Link para assinantes: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1710&IdCanal=5&IdSubCanal=&IdNoticia=144940&IdTipoNoticia=1

Rendimento é recorde em BH

Média de salários paga na capital em abril é a maior da história e supera os vencimentos médios em São Paulo. Desemprego na região metropolitana em maio é o menor desde 1996

Paula Takahashi

Os trabalhadores da Grande BH nunca tiveram rendimentos tão altos, maiores inclusive do que os da Região Metropolitana de São Paulo, reconhecida por pagar um dos melhores salários do país. Em abril, o rendimento real médio dos ocupados foi estimado em R$ 1.319,00, recorde para a série histórica da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), iniciada em 1996 . O levantamento, organizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fundação Seade, Fundação João Pinheiro (FJP) e governo de Minas Gerais, revela um aumento de 1,2% nos ganhos dos trabalhadores, alcançando valor que fica atrás somente de Brasília entre as oito regiões metropolitanas pesquisadas (veja quadro).

O destaque fica por conta da fatia da população mais rica, que conquistou os aumentos salariais mais expressivos entre os assalariados, enquanto a parcela mais pobre manteve os ganhos em relativa estabilidade. “Os 25% mais ricos tiveram uma majoração salarial de 3,8%, passando para ganhos de R$ 3.169. Entre eles, os 10% com melhores ganhos tiveram crescimento de 4,4% com uma remuneração estimada em R$ 4.979. Enquanto isso, a parcela que ganha menos apresentou até uma ligeira queda dos rendimentos, não muito expressiva”, avalia o coordenador da PED pelo Dieese, Mário Rodarte.
A justificativa para esse cenário está na carência de mão de obra qualificada que atinge diversos setores da economia mineira. “Isto está muito relacionado à concorrência do mercado por trabalhadores qualificados. E são esses postos que detêm os maiores rendimentos”, observa Rodarte.

Com carteira Outro recorde da pesquisa foi a taxa de desemprego de 9,6% em maio, a menor para o período desde 1996. “Este também é o melhor mês de maio em termos de formalização, já que 48,1% dos ocupados são assalariados com carteira assinada. Em 2009, eram 45,5%. Se somar essa resultado ao setor público, a formalização chega a 62,1%”, calcula Rodarte. Apesar dos índices positivos, a maioria dos setores extinguiu postos de trabalho no período.

A indústria liderou as demissões, com 11 mil vagas a menos, enquanto a construção civil, serviços e outros setores fecharam mil postos cada um. Somente o comércio abriu vagas, com 5 mil oportunidades em maio. A justificativa para a queda da taxa de desemprego fica por conta da saída de 18 mil trabalhadores da População Economicamente Ativa (PEA). “É uma nota de cautela, já que alguns ramos vêm experimentando desaquecimento, principalmente no setor industrial, puxado pelo metal-mecânico, vestuário, têxtil e alimentação”, explica Rodarte.

Sinais que poderão ser sentidos já nos próximos levantamentos de trabalhadores com carteira assinada do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho. “Como a PED é uma pesquisa domiciliar, os sinais são sentidos mais rápido”, avalia Rodarte.

Micro e pequenas Dados da Pesquisa Industrial Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que as micro e pequenas empresas com até quatro funcionários representavam 46,8% do total de companhias na atividade industrial em 2008, mas respondiam por apenas 5,5% dos empregos nas fábricas. A pesquisa destaca a concentração no segmento industrial, no qual o grupo de empresas com cinco ou mais empregados respondia por 94,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor estimado em R$ 715 bilhões.

Fonte:  Estado de Minas – 01/07/2010
Link para assinantes: http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao_15/2010/07/01/interna_noticia,id_sessao=15&id_noticia=143860/interna_noticia.shtml

Trabalhadores da RMBH vão ganhar mais três postos do Sistema Nacional de Emprego

Os serviços prestados pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) vão ficar mais próximos dos moradores de Betim, Ibirité e Santa Luzia, a partir desta segunda-feira (21). O atendimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) será reforçado com a inauguração dos postos do Sine em cada um desses municípios.

A primeira inauguração será em Betim nesta segunda-feira (21), às 9h. A unidade vai funcionar na rua Araçá, 31, no bairro Jardim Teresópolis. A iniciativa é uma parceria do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), da Prefeitura de Betim e do Programa Árvore da Vida, por meio da Rede de Desenvolvimento Social do Teresópolis. A secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Gazzola, o subsecretário de Trabalho, Emprego e Renda, Fernando Sette, e demais parceiros vão participar do evento.

Em Ibirité, a inauguração da unidade de atendimento ao trabalhador do Sine vai ser realizada na próxima terça-feira (22), às 10h. O novo posto vai funcionar na rua Artur Campos, nº 906, no bairro Alvorada.

Já em Santa Luzia a inauguração será na quarta-feira (23), às 16h, na rua Geraldo Teixeira da Costa, nº 2169, no bairro São Benedito, onde vai funcionar a unidade. Com os três novos postos, a RMBH passa a ter 23 unidades de atendimento ao trabalhador do Sine.

As novas unidades vão ter capacidade para o atendimento de cerca de 60 pessoas por dia, oferecendo serviços como intermediação de mão de obra, agendamento do seguro desemprego, encaminhamento para cursos de qualificação profissional, entre outros. Os trabalhadores também podem ter acesso às vagas disponíveis nos postos do Sine por meio do portalwww.sine.mg.gov.br.

Além da RMBH, a região Norte de Minas será beneficiada com duas novas unidades do Sine, nos municípios de Bocaiúva e Espinosa. Estes postos serão inaugurados até o final de junho. Com a inauguração das cinco novas unidades, Minas Gerais passa a contar com 115 postos do Sistema Nacional de Emprego.

Sine

Os postos do Sine, coordenados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), prestam serviços gratuitos com o objetivo de melhorar as condições de acesso, permanência ou retorno das pessoas ao mercado de trabalho.

Além de intermediar mão de obra, o Sine encaminha os profissionais cadastrados para cursos de qualificação profissional, atende o trabalhador solicitante do seguro-desemprego e disponibiliza informações sobre mercado, por meio de palestras e cursos de competências básicas para o trabalho. Até maio deste ano, os postos do Sine em todo o Estado colocaram 40.948 trabalhadores no mercado de trabalho.

Fundação João Pinheiro abre inscrição para recenseadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Estão abertas até esta sexta-feira (9), as inscrições para o Processo Seletivo Público Simplificado para recenseadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (PED/RMBH), realizada pela Fundação João Pinheiro.

Ao todo, são 35 vagas temporárias para as funções de Assistente de Atividade de Recenseamento, Checador de Dados e Listador de Setor Censitário, Crítico, Supervisor da Área de Coleta, Supervisor da Área de Checagem e Listagem, Supervisor da Área de Crítica e Recenseador Censitário e/ou de Pesquisas Amostrais. O processo seletivo será constituído de três etapas de caráter classificatório e eliminatório (análise do curriculum vitae, entrevistas e treinamento) e terá validade de dois anos.

Para participar da seleção, os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos, nível médio completo, conhecimento básico de informática (windows, word e internet) e atender aos demais requisitos discriminados no Edital FJP 002/2010, disponível na página da instituição.

PED

A PED/RMBH é uma pesquisa domiciliar que investiga a estrutura e a dinâmica do mercado regional de trabalho por meio do levantamento sistemático de dados sobre o emprego, o desemprego e os rendimentos dos trabalhadores. Os trabalhos de campo serão realizados em 158 setores censitários distribuídos nas áreas urbanas de 26 municípios que compõem a RMBH.